quarta-feira, 9 de abril de 2008

A comida e eu



A minha relação com a comida está, de facto muito diferente. Ao não me patecer comer e ao conseguir resistir às adversidades, sinto-me capaz de chegar a qualquer peso que queira De facto, sinto que "agora é desta". Tenho vontade de falar de mim no passado, da pessoa que "era", das coisas que "gostava". Claro que sinto que há coisas que gosto muito, mas também sinto que essas estão guardadas para mais tarde, para dias especiais, depois de estabilizar o peso. Sinto que neste momento o que verdadeiramente importa é emagrecer e mecanizar os hábitos alimentares.


Realmente ser-se caranguejo amante dos prazeres da vida, e da mesa, entenda-se, e ter uma mãe que é a antítese de tudo isto, traumatiza a longo prazo. Ser-se apelidade de alarve, de gulotona desde cedo faz com que se cresça com uma relação pouco saudável com a comida, e com que se encontre nela conforto para dias mais tristes, ou mais alegres.

Para alguém assim a comida torna-se um refúgio, a principal forma de celebração, uma das formas preferidas de prazer. Isso não seria mau, se não tivesse consequências: depois da gravidez, e à custa de dieta, recuperei o peso que tinha ao engravidar. Hoje, um ano depois dessa dieta, recuperei quase todo o peso que tinha perdido, ou seja, recuperei 4,5kg. Até onde chegaria? Até ao limite da minha auto-estima!

Hoje sinto-me bem, com agilidade, com a auto estima melhorada, e com força oara mover o mundo, se necessário. Estou desejando que chegue a próxima consulta com o Dr Pierre, para lhe contar as novidades. Sei que vai ficar feliz por mim!

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